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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

EM BUSCA DA JUSTIÇA

Volto hoje das minhas breves férias, que tiveram início antes do Natal. E volto com chave de ouro. A primeira audiência hoje foi minha, com 13 testemunhas arroladas. Confesso que imaginei que ficaria a tarde toda no fórum, haja vista que o processo não era nada fácil. Graças a Deus, fechamos um acordo, após 1 hora e meia de diálogo.
Interessante o que o amadurecimento provoca em nós, advogados. No início da carreira, saia decepcionada quando o feito terminava em um acordo. A instrução, os debates, me eram interessantíssimos. E ainda o são.
Contudo, passo a olhar com olhos mais justos a situação real de meus clientes, cuja demora no processo, muitas vezes garante uma decisão justa, mas ineficaz.
O caso de hoje, cujos detalhes eu não darei, por questões éticas, me fez repensar no início desse ano. Muitas vezes o procedimento legal não atinge a finalidade emergente de quem dele necessita. E algumas manobras são necessárias a fim de prevenir maiores males.
Pois então, por mais paradoxal que seja, nem sempre o que é legal é justo. E por vezes, o justo se distancia do legal.
Gostaria apenas de propor uma questão para reflexão:
O justo pode se distanciar da moral?
Abs.
E até amanhã!

2 comentários:

  1. Lu. Questão nebulosa essa não! Tenho para mim que as leis foram feitas por pessoas justas e com conduta irrepreensível, ou por pessoas que deveriam se ajustar. De todo modo, antes que as leis cheguem até nós, elas passam por um complexo sistema de filtragem (comissão de ética e justiça etc). Isso tudo nos faz crer que as leis são justas ou deveriam ser. De todo modo, para esse caso aplico aquele ditado que diz: “se todos soubéssemos como são elaboradas as leis e como são feitas as salsichas, ah minha cara!!! com certeza pararíamos de comer salsichas. Abraços fraternos.

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  2. Pois é caro amigo! Mas parar de comer salsichas não é tão difícil!!! Agora em relação as leis...rsrs... Mas continuemos embrenhados em nossa luta, em nossas crenças e valores!
    Como dizia Madre Teresa de Calcutá: Sei que o meu trabalho é uma gota no oceano, mas sem ele, o oceano seria menor. Grande abraço.

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